A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destaca uma realidade desafiadora para as empresas brasileiras. Aproximadamente uma em cada quatro empresas que geram emprego no Brasil fecha antes de completar um ano de atividade.
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS
Segundo o levantamento, esse cenário reflete a alta taxa de mortalidade entre as novas empresas, especialmente no setor formal.
O estudo “Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo”, divulgado em 5 de dezembro, apresenta dados de 2022 e mostra que as dificuldades econômicas e de gestão contribuem para o encerramento precoce das atividades empresariais.
A pesquisa aponta que apenas 37,3% das empresas abertas em 2017 sobreviveram até 2022.
Em contrapartida, as taxas de abertura de novos negócios também seguem altas. Em 2022, 405,6 mil novas empresas foram registradas, representando 15,3% das empresas ativas no país, sendo o maior número desde 2017.
Veja também
Bitcoin ultrapassa a marca histórica de US$ 100 mil
CDL Caçador firma convênio com a Unimed
A maioria dessas empresas, 92,7%, eram de pequeno porte, com até nove funcionários.
Entre os setores que mais contribuíram para a criação de novas empresas empregadoras estão o comércio e reparação de veículos automotores, com 39,4%, além de alojamento, alimentação e indústrias de transformação.
“Empresas gazelas”
Além disso, a pesquisa identificou 70.032 empresas de alto crescimento, que ampliaram seu número de funcionários em pelo menos 20% ao ano, por três anos consecutivos.
As “empresas gazelas”, caracterizadas por seu rápido crescimento e jovem idade, representaram um número considerável dentro do total de empresas de alto crescimento. Essas empresas estão principalmente nos setores de comércio, reparação de veículos e indústrias de transformação.
A sobrevivência das empresas também varia conforme a região. O Sudeste e o Sul lideram as taxas de sobrevivência, enquanto o Norte e o Centro-Oeste apresentam os números mais baixos.
Nossas Redes Sociais