O governo federal confirmou uma mudança significativa na tributação dos trabalhadores brasileiros ao sancionar o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil mensais. A assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocorreu nesta quarta-feira (26), atendendo a uma das principais promessas de campanha. Além disso, a nova tabela começará a valer a partir de 1º de janeiro de 2026, trazendo alívio fiscal para milhões de contribuintes.
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Atualmente, a Receita Federal considera isento do IR quem recebe até R$ 3.036. As demais faixas pagam entre 7,5% e 22,5%, dependendo da renda mensal.
Com a mudança, o governo estima que um trabalhador com salário de R$ 5 mil poderá economizar R$ 4.356,89 por ano, valor considerado expressivo no orçamento de famílias brasileiras.
O texto aprovado sofreu ajustes durante a tramitação no Congresso. Inicialmente, a proposta previa isenção parcial para salários até R$ 7 mil, porém o relator Arthur Lira (PP-AL) ampliou o teto para R$ 7.350.
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Ele justificou a alteração afirmando que a tributação sobre rendas mais altas deverá aumentar a arrecadação e permitir uma compensação financeira, garantindo assim a chamada neutralidade fiscal do projeto.
O projeto de isenção foi considerado prioridade pelo Executivo e recebeu apoio maciço do Legislativo. A Câmara dos Deputados aprovou o texto por unanimidade em 1º de outubro.
Depois, o Senado Federal repetiu o placar unânime no dia 5 de novembro, demonstrando consenso político sobre a necessidade de atualizar a tabela do IR.
Tabela do IR
Segundo a tabela apresentada pelo governo, quem ganha até R$ 5 mil terá isenção total, enquanto rendimentos superiores receberão descontos proporcionais até o limite de R$ 7.350.
Acima disso, volta a aplicação da alíquota padrão de 27,5%.
As mudanças representam uma das maiores reformulações recentes no Imposto de Renda e devem impactar diretamente o poder de compra dos trabalhadores, além de movimentar a economia nacional.

