Nas últimas semanas, um novo tipo de café, conhecido como “café fake”, surgiu nas prateleiras de supermercados, oferecendo preços reduzidos, até metade do valor dos cafés tradicionais. Porém, esse produto tem gerado preocupações entre especialistas pela possível fraude e riscos à saúde.
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De acordo com Pavel Cardoso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o “café fake” não segue os preceitos do Código do Café e é considerado inadequado para o consumo.
A Abic destaca que as empresas que produzem este tipo de café misturam outros elementos aos grãos, como cascas, folhas, açúcar e, em alguns casos, até terra.
Apesar de saberem que o produto é de baixa qualidade, muitos consumidores optam pelo “café fake” por ser mais barato, principalmente devido aos impactos da alta da inflação no preço do café.
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A Abic emitiu um alerta para os órgãos públicos e associações de supermercados sobre os riscos desse tipo de produto, reforçando que as informações nas embalagens não podem ser alteradas de forma indevida.
A Abic emitiu um alerta para os órgãos públicos, a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) e associações estaduais de mercados, sobre os riscos desse tipo de produto, destacando que as empresas não podem alterar as informações nas embalagens.
Cafés desclassificados
Além disso, em novembro de 2024, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou um alerta sobre sete marcas e lotes de café torrado que foram desclassificados e considerados impróprios para o consumo.
As marcas afetadas incluem Conquista, Cooperbac, Fino Sabor Superior, Rio Preto, Pedrosa, Caseiro Mineiro e Café Pioneiro.
![O que é o "café fake" e quais são os riscos que ele pode gerar](https://portalrbv.com.br/wp-content/uploads/2024/11/cafe_rbv-2.jpg)
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