O Produto Interno Bruto (PIB) nominal do Brasil atingiu o montante de R$ 10,9 trilhões em 2025, registrando um crescimento anual de 3,2%. Os dados, baseados no levantamento do Sistema de Contas Regionais (SCR) do IBGE, mostram uma economia ainda fortemente centralizada. A região Sudeste lidera isolada com um PIB de R$ 5,80 trilhões, o que representa mais da metade de toda a riqueza gerada no país.
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Na sequência do ranking regional, aparecem o Sul, com R$ 1,84 trilhão; o Nordeste, com R$ 1,52 trilhão; o Centro-Oeste, com R$ 1,18 trilhão; e o Norte, com R$ 0,61 trilhão.
São Paulo mantém hegemonia nacional
O estado de São Paulo segue como o principal pilar econômico brasileiro, com um PIB de R$ 3,44 trilhões.
Sozinho, o território paulista responde por 31,5% da participação nacional.
No topo da lista das maiores economias estaduais, também se destacam:
- Rio de Janeiro: R$ 1,17 trilhão (10,7% de participação).
- Minas Gerais: R$ 972 bilhões (8,9% de participação).
- Paraná: R$ 671 bilhões (6,1% de participação).
- Rio Grande do Sul: R$ 650 bilhões (5,9% de participação).
- Santa Catarina: R$ 513 bilhões (4,7% de participação).
Nas demais regiões, os maiores destaques são a Bahia no Nordeste (R$ 431 bilhões), o Mato Grosso no Centro-Oeste (R$ 273 bilhões) e o Pará na região Norte (R$ 254 bilhões).
Desigualdade regional e metodologia
Os números apresentados referem-se ao Produto Interno Bruto nominal por unidades federativas. O cálculo considera tudo o que foi produzido no país, utilizando como base os dados de 2023, que são os mais atuais divulgados pelo IBGE em 2025.
A disparidade econômica entre as unidades federativas permanece nítida. Enquanto os seis estados mais ricos concentram a vasta maioria da riqueza, estados como Roraima (R$ 25 bilhões), Acre (R$ 26 bilhões) e Amapá (R$ 28 bilhões) apresentam as menores participações na composição do PIB nacional, evidenciando os desafios de desenvolvimento em áreas menos industrializadas.
Confira a lista completa do PIB por estado
- Acre (AC): 26 bilhões (0,2%)
- Amapá (AP): 28 bilhões (0,3%)
- Amazonas (AM): 162 bilhões (1,5%)
- Pará (PA): 254 bilhões (2,3%)
- Rondônia (RO): 76 bilhões (0,7%)
- Roraima (RR): 25 bilhões (0,2%)
- Tocantins (TO): 64 bilhões (0,6%)
- Maranhão (MA): 149 bilhões (1,4%)
- Piauí (PI): 81 bilhões (0,7%)
- Ceará (CE): 232 bilhões (2,1%)
- Rio Grande do Norte (RN): 102 bilhões (0,9%)
- Paraíba (PB): 97 bilhões (0,9%)
- Pernambuco (PE): 270 bilhões (3,9%)
- Alagoas (AL): 90 bilhões (0,8%)
- Sergipe (SE): 61 bilhões (0,6%)
- Bahia (BA): 431 bilhões (3,9%)
- Mato Grosso (MT): 273 bilhões (2,5%)
- Mato Grosso do Sul (MS): 184 bilhões (1,7%)
- Goiás (GO): 337 bilhões (3,1%)
- Distrito Federal (DF): 365 bilhões (3,3%)
- Minas Gerais (MG): 972 bilhões (8,9%)
- Espírito Santo (ES): 210 bilhões (1,9%)
- Paraná (PR): 671 bilhões (6,1%)
- Santa Catarina (SC): 513 bilhões (4,7%)
- Rio Grande do Sul (RS): 650 bilhões (5,9%)
- Rio de Janeiro (RJ): 1,17 trilhão (10,7%)
- São Paulo (SP): 3,44 trilhões (31,5%)

