O governo federal está intensificando os esforços para enfrentar a alta nos preços dos alimentos essenciais no Brasil. Os itens que mais preocupam as autoridades são: laranja, café, açúcar, óleo de soja e carne. Esses produtos, de grande consumo no país, encabeçam a lista de prioridades após registrarem significativas altas de preços em 2024.
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De acordo com dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as variações são alarmantes.
- A laranja-lima e a laranja-pera apresentaram aumentos de 91,03% e 48,33%, respectivamente.
- O café moído subiu 39,6%, enquanto o óleo de soja teve um acréscimo de 29,21%.
- A carne teve um aumento de 5,26%, com o acém apresentando a maior alta de 25,24%.
- O açúcar e seus derivados também não ficaram atrás, com o açúcar orgânico subindo 17,62% e o etanol 17,58%.
Esses aumentos têm uma conexão direta com a alta do dólar, que torna as exportações brasileiras mais atraentes, prejudicando o preço interno.
O câmbio mais forte estimula produtores a venderem para o exterior, o que eleva os preços no mercado doméstico.
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Diante dessa realidade, o governo federal tem dado continuidade a uma série de reuniões com ministros e setores econômicos para buscar soluções que minimizem a pressão sobre o bolso dos brasileiros.
Uma das principais medidas discutidas é a redução das alíquotas de importação desses produtos.
A ideia é garantir que alimentos essenciais possam ser vendidos a preços mais baixos no Brasil, sem prejudicar os produtores nacionais.
Apesar dos esforços do governo, a percepção da população é de que a inflação continua a impactar o cotidiano.
Pesquisa recente da Genial/Quaest revelou que 83% dos brasileiros afirmam ter sentido aumento nos preços dos alimentos. O governo, no entanto, permanece empenhado em encontrar caminhos para reduzir essa pressão.
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