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Proposta do governo prevê aumento do salário mínimo para R$ 1.631 em 2026

Proposta do governo prevê aumento do salário mínimo para R$ 1.631 em 2026

Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Arquivo/Secom

O governo federal apresentou nesta sexta-feira (29) a proposta do Orçamento para 2026, incluindo o reajuste do salário mínimo para R$ 1.631. Esse valor representa um aumento de R$ 113 em relação ao atual piso de R$ 1.518.

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O aumento equivale a uma alta de 7,44% no salário mínimo, valor que, se confirmado, valerá a partir de janeiro de 2026. Assim, o trabalhador receberá o novo piso já no salário pago em fevereiro do próximo ano.

Essa nova estimativa supera a previsão divulgada em abril deste ano, quando o governo havia projetado o salário mínimo em R$ 1.630 para 2026. No entanto, o valor oficial ainda poderá sofrer alterações até dezembro.

O valor definitivo será conhecido com a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) referente a novembro, índice que serve de base para a correção anual do mínimo.

A fórmula adotada para o reajuste do salário mínimo inclui a inflação medida pelo INPC nos 12 meses até novembro, conforme determina a Constituição, somada ao crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. Para 2026, considera-se o PIB de 2024, que cresceu 3,4%.

O salário mínimo é referência para cerca de 59,9 milhões de brasileiros, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Além dos trabalhadores que recebem um salário mínimo ou múltiplos dele, aposentados e beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) também são impactados.

O reajuste do salário mínimo influencia diretamente as despesas públicas, já que benefícios previdenciários, abono salarial e seguro-desemprego, entre outros, não podem ficar abaixo desse valor.

De acordo com cálculos do governo, cada real de aumento no salário mínimo representa uma despesa extra de aproximadamente R$ 430 milhões em 2026. Portanto, o aumento de R$ 113 pode elevar as despesas obrigatórias em bilhões.

Esse aumento pressiona o orçamento federal, reduzindo os recursos disponíveis para gastos discricionários. Consequentemente, políticas públicas e investimentos do governo podem ser afetados.

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