O governo incluiu no projeto da Lei Orçamentária (PLN 15/25) a previsão de elevar o salário mínimo de R$ 1.518 para R$ 1.631 em 2026. Esse aumento nominal de 7,44%, se aprovado pelo Congresso, passa a vigorar em 1º de janeiro e será pago a partir de fevereiro.
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Além disso, o reajuste incorpora a inflação medida pelo INPC mais 2,5% de ganho real, conforme a regra prevista no orçamento.
Essa correção afeta automaticamente benefícios e programas federais vinculados ao piso, incluindo aposentadorias, pensões e o BPC.
O aumento projetado beneficia diretamente milhões de brasileiros. Segundo o DIEESE, cerca de 59,9 milhões de pessoas têm rendimento atrelado ao salário mínimo.
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Assim, a elevação do piso tende a injetar renda na economia e aumentar a arrecadação sobre o consumo.
Em 2025, o DIEESE calculou que o reajuste para R$ 1.518 gerou um incremento anual estimado em R$ 81,5 bilhões na renda e R$ 43,9 bilhões em tributos sobre consumo. Proporcionalmente, esses efeitos se repetiriam em 2026.
Impactos no INSS
O reajuste do salário mínimo alcança diretamente cerca de 28 milhões de beneficiários da Previdência que recebem o piso. Com isso, o INSS amplia a folha de pagamentos, embora parte do custo seja compensada pelo aumento da arrecadação.
Para os trabalhadores que recebem o piso, o aumento melhora o poder de compra, ainda que moderadamente.
O valor projetado de R$ 1.631, porém, permanece abaixo do necessário para cobrir as despesas de uma família de quatro pessoas.
O DIEESE calcula mensalmente o valor do salário mínimo necessário para alimentação, moradia, saúde, educação, transporte e previdência. Relatórios recentes indicam que o piso ideal para uma família de quatro pessoas varia entre R$ 7 mil e R$ 7,5 mil, cerca de 4,7 a 4,9 vezes o mínimo legal.
Embora o reajuste previsto em PLN 15/25 represente avanço em relação ao ano anterior, políticas complementares de proteção social e ajustes regionais continuam essenciais.





