O comércio varejista de Santa Catarina apresentou crescimento expressivo no primeiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados recentemente pelo IBGE. Em comparação com o mesmo período de 2024, o varejo teve alta de 6,3%, sendo o segundo melhor desempenho do Brasil, atrás apenas do Amapá (11,6%). O resultado catarinense ficou muito acima da média nacional de 1,2%, reforçando a força da economia estadual.
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De acordo com o governador Jorginho Mello, esse avanço é consequência direta da geração de empregos, aumento da renda e do forte espírito empreendedor dos catarinenses.
“Santa Catarina é lugar de oportunidade, com gente trabalhadora e um governo estadual que apoia o ambiente de negócios. Por isso somos destaque nacional na geração de vagas de trabalho e na abertura de empresas. Com mais dinheiro na mão, o catarinense vai às compras e movimenta o comércio de todo o estado”, declarou o governador.
Liderança no crescimento
Na região Sul, Santa Catarina lidera o crescimento do setor, superando o Rio Grande do Sul (4,8%) e o Paraná (1,2%).
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O desempenho também ficou acima de estados como Espírito Santo (3,9%), Minas Gerais (1,8%) e São Paulo (0,2%). Já o Rio de Janeiro apresentou queda de -2,7%.
Seguimentos que mais cresceram
Entre os 11 segmentos do varejo avaliados pelo IBGE, nove apresentaram desempenho positivo. As maiores altas ocorreram na venda de
- artigos de uso pessoal e doméstico (17,2%),
- vestuário e calçados (9,9%),
- móveis e eletrodomésticos (7%), além dos
- hipermercados e supermercados (6,5%).
O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, atribui o bom momento ao aumento da renda e ao ambiente favorável aos investimentos.
“Os números revelam que o catarinense está comprando mais, resultado do aumento da renda, que chegou a 14% no ano passado. Esse cenário é fruto do aquecimento da economia de Santa Catarina, que recebe grandes investimentos devido à sua mão de obra qualificada, aos portos competitivos e ao apoio oferecido pelo Governo do Estado. Não por acaso somos a economia que mais cresce no país”, afirmou.
Setores que mais cresceram
Além disso, outros setores do varejo que também mostraram crescimento, como
- farmácias (5,8%) e
- combustíveis e lubrificantes (4,6%).
Por outro lado, alguns segmentos apresentaram retração, como
- livros, revistas e papelaria (-3,5%) e
- materiais de informática e escritório (-10,3%)
No comércio varejista ampliado, que considera também outros setores, os resultados seguiram positivos.
Destaque para materiais de construção, com alta de 9,7%, e para a venda de veículos, motos e peças, que cresceu 9,1%. Apenas o setor de atacado teve ligeira queda de -0,4%.
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