Foto: Andrielli Zambonin, NSC TV
Dados do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao governo federal e que monitora a estiagem pelo país, apontam que Santa Catarina registra 10 cidades vivendo em situação de seca fraca.
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De acordo com a classificação da Cemaden, seca fraca indica áreas com condições de umidade “anormalmente baixa” que podem, possivelmente, evoluir para locais com secas moderadas.
Em Santa Catarina, a maioria dos locais indicados com seca fraca são da região do Vale do Itajaí, com quatro municípios na situação. Na região Norte, são duas cidades, assim como no Meio-Oeste do Estado. Já na Serra e no Oeste, há uma cidade em cada região.
Veja as cidades catarinenses classificadas com secas fracas
Segundo o monitoramento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 2024, o país registrou o maior número de focos de incêndio dos últimos 10 anos.
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“A seca que estamos vendo é quase generalizada, afetando vários estados. Tivemos um início de ano com chuva muito abaixo da média do Norte ao Sudeste e isso nos trouxe um cenário pior do que o que vivemos no ano passado e as consequências já estão sendo vistas, desde o desabastecimento em algumas regiões até impactos no setor agropecuário” explica o pesquisador de secas do Cemaden, Marcelo Zeri.
Em todo o Brasil, de acordo com o Cemaden, são 1.024 cidades classificadas com seca extrema e severa. O número é quase 23 vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 45 cidades estavam nesses níveis de seca.
Os estados mais afetados são Amazonas, Acre, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, São Paulo e Tocantins. Neles, todas as cidades estão classificadas com algum tipo de seca.
A previsão de seca é feita pelo Cemaden mensalmente e atualizada ao fim de cada mês. Até o dia 19 de julho, a previsão mantinha 1.024 cidades em classificação de seca extrema e severa. Segundo os pesquisadores, a situação grave vem se confirmando.
A resposta para as secas que o Brasil enfrenta está no El Niño. Mesmo com o fim em junho deste ano, o fenômeno somou-se a outros fatores, como as águas mais quentes do oceanos e as mudanças climáticas. Com isso, sua intensidade ganhou outras potências e a previsão é de que ainda vamos ouvir sobre suas consequências por algum tempo.
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