Após insistir que 1º de agosto teria aplicação definitiva do tarifaço, os EUA postergaram a data de validade das tarifas recíprocas para o dia 7 de agosto, conforme decreto assinado em 31 de julho por Donald Trump. As alíquotas variam de 10% a 41% para dezenas de países, sendo que o Brasil receberá uma tarifa de 10%, que levará o total para até 50%.
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Desde abril, Trump já havia sinalizado o início da imposição tarifária, mas uma pausa de 90 dias foi anunciada para viabilizar negociações.
O retorno das medidas já vinha sendo discutido e acabou adiado novamente para o início de agosto.
A expectativa do mercado de que a data final seria 1º de agosto deixou investidores em alerta. Com o novo prazo, os mercados reagiram com baixas expressivas.
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Na Ásia, o índice sul-coreano Kospi caiu 3,88%, enquanto o Hang Seng recuou 1,07% e o Nikkei perdeu 0,66%.
Na Europa, os principais índices fecharam em queda. O Stoxx 600 caiu 1,24%, enquanto bolsas de Londres, Paris, Frankfurt e outras caíram entre 0,40% e 1,69%.
Setores como o farmacêutico foram especialmente afetados, com ações de empresas como Novo Nordisk e Sanofi registrando perdas superiores a 4%.
Em Wall Street, o dia foi marcado por queda logo na abertura: Dow Jones caiu 0,79%, S&P 500 recuou 0,82%, e Nasdaq Composite despencou 1,38%.