Infraestrutura

SC investe em novas barragens para contenção de enchentes

Duas novas barragens serão construídas para reforçar o sistema de contenção de enchentes no Vale do Itajaí, com licitações lançadas nesta terça-feira (29) para as obras em Botuverá, próximo a Brusque, e em Mirim Doce, no Alto Vale. O governo de Santa Catarina estima um investimento de até R$ 248 milhões nas construções.

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A barragem de Mirim Doce está orçada em R$ 93,1 milhões, além de aproximadamente R$ 4 milhões para o Plano Básico Ambiental, atualmente em licitação. Com capacidade para conter 12,6 bilhões de litros de água da chuva, ela será construída no Rio Taió.

A barragem de Botuverá, por sua vez, tem custo estimado em R$ 155 milhões e será erguida no Rio Itajaí Mirim. Essa estrutura protegerá Botuverá e as cidades de Brusque e Itajaí, com capacidade para armazenar até 20 bilhões de litros de água, conforme um projeto desenvolvido em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica).

Os editais das licitações estabelecem que as empresas vencedoras devem elaborar os projetos executivos e executar as obras, além de implementar o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, gerenciar resíduos da construção civil e assegurar a estabilização e revegetação das áreas afetadas com espécies nativas ao final das obras.

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“O objetivo dessas obras é fortalecer a proteção para os moradores da região e reduzir os danos que as enchentes causam ao nosso estado. Estamos tomando medidas preventivas que são essenciais para proteger vidas e preservar o desenvolvimento das cidades do Vale do Itajaí”, destacou Fabiano de Souza, secretário de Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina.

Atualmente, o Vale do Itajaí conta com três barragens de contenção de enchentes: Taió, Ituporanga e José Boiteux. As duas últimas enfrentam problemas estruturais nas comportas, e nenhuma nova obra de contenção foi realizada na região desde a década de 1970.

Monitoramento e Segurança

A execução das barragens será monitorada por sistemas remotos com câmeras e relatórios audiovisuais. O acompanhamento constante por parte de órgãos de controle visa garantir transparência e segurança, com inspeções periódicas e relatórios mensais enviados à Secretaria de Estado.

Os projetos têm prazo de execução de 24 meses, com contrato vigente por 30 meses. A licitação das duas barragens ocorre no mesmo dia 18 de dezembro, apenas com horários diferentes. 

A expectativa é que as barragens estejam operacionais em dois anos, proporcionando mais segurança para os moradores das áreas afetadas e minimizando os impactos das chuvas extremas.

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Silvia Helena Zatta

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