A Federação Inglesa de Futebol (FA) deve anunciar nesta sexta-feira (25) o resultado final do processo envolvendo o meio-campista brasileiro Lucas Paquetá. A decisão será determinante para o futuro do atleta, pois ele corre o risco de ser banido permanentemente do esporte na Inglaterra.
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS
O jogador, atualmente no West Ham, foi contratado por 51 milhões de libras, o equivalente a aproximadamente R$ 379 milhões.
Paquetá passou por investigação disciplinar que teve início em maio de 2024, após cerca de dez meses de apuração sob suspeita de manipulação de cartões.
A audiência teve início em 17 de março, com previsão de que o veredito seria anunciado em até três semanas. No entanto, atrasos prolongaram o processo, gerando desconforto para o atleta e o clube.
Veja também
Exame toxicológico revela que dentista morto em cela não tinha álcool nem drogas no corpo
Após 16 anos, AC/DC retorna ao Brasil com turnê mundial e grandes clássicos
Paquetá responde por quatro infrações à Regra E5.1 da FA, que envolvem a suposta simulação de cartões amarelos em confrontos contra Leicester, Aston Villa, Leeds e Bournemouth, ocorridos entre novembro de 2022 e agosto de 2023.
A Federação Inglesa de Futebol pede a suspensão definitiva do atleta das competições inglesas.
Além dessas acusações, ele também enfrenta duas acusações adicionais. Segundo o jornal britânico The Sun, o jogador teria usado um segundo celular durante a investigação – enquanto seu aparelho principal estava retido pela FA – e depois descartou o dispositivo reserva, configurando possível obstrução de processo.
No Brasil
No Brasil, a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas aprovou relatório que pede o indiciamento do tio de Paquetá, Bruno Tolentino, por suposta participação em esquema de manipulação. Tolentino teria repassado R$ 30 mil para o atleta Luiz Henrique, em 6 de fevereiro de 2023.
Tanto Paquetá quanto a FA apresentaram defesa perante um comitê independente, que agora emitirá a sentença final. Ambas as partes poderão recorrer contra qualquer decisão.