O bairro Ubatuba, em São Francisco do Sul, no Norte de Santa Catarina, enfrenta um problema crescente: a presença constante de macacos-prego nas ruas e residências. Antes curiosidade local, os animais agora provocam danos e preocupam os moradores.
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Diariamente, os macacos circulam livremente, pulam muros e invadem casas, causando estragos em telhados, quintais e outros espaços externos.
Além da sujeira, os moradores relatam sensação de insegurança, especialmente idosos e famílias com crianças. Muitos evitam deixar portas e janelas abertas por medo de novas invasões.
“Eles entram sem qualquer receio. Já tivemos prejuízos no telhado e no quintal, e ninguém sabe o que fazer”, relata uma moradora do bairro.
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A situação motivou 128 moradores a protocolarem um abaixo-assinado na Prefeitura de São Francisco do Sul, solicitando medidas de contenção da espécie.
“Não estamos contra os animais, mas a situação ficou insustentável. Vivemos com medo dentro de casa”, desabafa outro morador.
A campanha gerou repercussão nas redes sociais, alertando sobre o aumento das aparições de macacos-prego nas residências da cidade.

A Prefeitura explica que a aproximação dos animais ocorre principalmente no inverno e na primavera, quando a oferta de frutos na Mata Atlântica diminui. Em busca de alimento, eles invadem áreas urbanas, criando conflitos com a população.
O município reforça a importância de não alimentar os animais: “Isso prejudica a saúde deles, altera seus hábitos naturais e pode causar conflitos e invasões. Lembre-se: são animais silvestres, não pets!”, orienta a gestão em campanha educativa nas redes sociais.
Especialistas recomendam que moradores evitem contato direto, protejam suas casas e respeitem a fauna local, garantindo convivência segura entre humanos e animais.





