Na última sexta‑feira (1º), a Polícia Civil em Santa Catarina deflagrou a operação Pax Mentis, visando investigar uma mulher suspeita de perseguir um padre no Sul do estado. A investigação surgiu após denuncias de difamação motivadas por rejeição amorosa.
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Durante a ação, os agentes apreenderam três aparelhos celulares que ela supostamente usava para enviar mensagens ofensivas e produzir conteúdo difamatório online. “Os nomes dela e nem do padre foram revelados pelo delegado responsável pelo caso.”
Segundo o delegado Márcio Neves, a mulher persegue o sacerdote há mais de um ano. Ela buscou apoio espiritual no Santuário de Nova Veneza, onde o conheceu.
Mesmo morando em Imbituba, viajava com frequência, percorrendo cerca de 100 km, para visitá-lo tanto em Nova Veneza quanto em Criciúma.
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A polícia esclareceu que não houve relacionamento amoroso entre eles. Após ser rejeitada, a suspeita passou a difamar o padre, criando uma série de campanhas virtuais destinadas a manchar sua reputação na comunidade religiosa.
Entre as ações tidas como perseguição, ela enviava áudios e mensagens com acusações de atos sexuais e comportamentos imorais.
Ela distribuía esses conteúdos para o próprio padre, outros sacerdotes e ainda empresários ligados à igreja.
Em paralelo, ela manipulava capturas de tela, alterando-as para fortalecer suas afirmações falsas. Também comentava em vídeos de missas ou de terços, ampliando sua narrativa difamatória.
Até o momento, a mulher não foi presa. As únicas medidas foram a apreensão dos três celulares.
A investigação agora segue para perícia. Os aparelhos serão analisados para determinar qual deles ela usava no esquema ou se atuava com os três dispositivos. Após esse processo, a suspeita será interrogada formalmente.
Em seguida, o delegado encaminhará os autos do inquérito ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) para avaliação e possíveis providências legais.