Onça-parda é flagrada nas proximidades do Centro de Caçador

Na manhã desta quinta-feira (08), o Sargento Osmar Sonego, comandante da Polícia Militar Ambiental, abordou a recente situação envolvendo o aparecimento de uma onça-parda, também conhecida como leão baio ou puma, na cidade de Caçador. As imagens do animal começaram a circular rapidamente pela internet e meios de comunicação, gerando preocupação e curiosidade na população local.

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O Sargento explicou que esse tipo de animal, que tem um território de circulação muito grande – chegando a percorrer até 50 quilômetros ou mais –, não é incomum na região, pois é uma espécie nativa de Santa Catarina.

“Temos registros de aparecimento desses animais nas cidades de Lebon Régis e Macieira, por exemplo”, afirmou.

Apesar de não ser comum ver uma onça-parda em áreas urbanas, o comandante destacou que esses animais estão se aproximando mais do centro urbano devido à redução de seu território e à busca por alimentos.

O que fazer qundo ver uma onça-parda?

O comandante também esclareceu que, embora a onça-parda não tenha o instinto de atacar seres humanos, a situação pode mudar caso o animal se sinta acuado.

“É importante não tentar prender ou cercar o animal, pois isso pode torná-lo agressivo”, alertou.

Ele orientou que, ao se deparar com um animal como este, a população deve imediatamente acionar as autoridades competentes, como a Polícia Ambiental ou os Bombeiros, pelo número 190.

“A prioridade é garantir a segurança das pessoas e do animal, orientando as ações a serem tomadas naquele momento”, ressaltou Sonego.

Aparecimento em Caçador

Em relação ao caso específico registrado em Caçador, mais precisamente no bairro Gioppo, o comandante explicou que, após a ocorrência ser gerada, a guarnição se deslocou até o local, mas o animal já havia desaparecido. A Polícia não conseguiu localizar vestígios de sua presença.

O Sargento pediu à população que fique atenta e tome precauções, principalmente em relação aos animais de estimação.

“Se você avistar esse tipo de animal, a melhor atitude é deixar que ele siga seu caminho, evitando qualquer tipo de confronto”, recomendou.

Essa situação ressalta a importância de conhecer o comportamento desses animais e saber como proceder em caso de encontros inesperados. A Polícia Militar Ambiental segue monitorando a situação para garantir a segurança dos moradores e o bem-estar do animal.

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