Com vista à composição com o PL em 2026, Lunelli recusa a Agricultura e mira Alesc, com articulações na união entre o MDB e o PL em Santa Catarina. Após meses de negociações, o parlamentar decidiu permanecer na Assembleia Legislativa. A decisão foi comunicada oficialmente durante o almoço da bancada do MDB na terça-feira e confirmada ao governador na manhã desta quarta-feira (30).
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O possível casamento político entre Lunelli e o governador Jorginho Mello, PL, vem sendo costurado já há algum tempo. A união teria como vistas as eleições de 2026 e a tentativa de se combater a candidatura de João Rodrigues – PSD, atual prefeito de Chapecó.
Na segunda-feira, 7, durante a primeira entrevista como prefeito eleito de Videira, Wilmar Carelli – MDB, trouxe detalhes sobre as conversas. Carelli foi questionado pelo repórter Ernesto Júnior sobre como será a relação do executivo videirense com o Mello, que é do partido de oposição na cidade.
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O prefeito eleito de Videira destacou que naquele momento já havia conversas entre o PL e o MDB para a composição de uma chapa com vistas às eleições de 2026. “Existe uma conversa, é uma conversa ainda, mas eu acredito que seja verdadeira. […] Na próxima eleição, fazermos uma parceria para que ele seja o candidato a governador com o vice do nosso partido”, afirmou.
Embora tenha declinado o cargo, Lunelli reforça que isso não representa um afastamento do governo estadual. Pelo contrário, ele defende que o MDB adote uma postura mais alinhada à direita e atua como um dos principais articuladores para uma aproximação do partido com o PL.
Para a Secretaria de Agricultura, o MDB deverá sugerir outro nome ao governador, possivelmente o do deputado Volnei Weber, aliado de Lunelli. O partido também pretende negociar maior autonomia e apoio às demandas municipais. Nos bastidores, há ainda articulações para que Lunelli assuma a presidência da Assembleia Legislativa em 2025, com Fernando Krelling ocupando o posto em 2026.
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