Foto: Assessoria de Comunicação
O Congresso de Municípios, Associações e Consórcios de Santa Catarina (Comac-SC) chegou ao fim na sexta-feira (8) com um grande sucesso de participação e com debates importantes para os gestores públicos. Realizado pela Fecam (Federação Catarinense de Municípios), o evento reuniu, em Balneário Camboriú, mais de 5 mil pessoas, representando 220 dos 295 municípios catarinenses. Prefeitos, vice-prefeitos, deputados, vereadores, secretários municipais e estaduais, além de representantes do governo federal, marcaram presença para discutir soluções e desafios para o fortalecimento da gestão pública e o desenvolvimento local.
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Durante os três dias de programação, o Comac-SC se fortaleceu como o maior evento municipalista do Estado, proporcionando muita troca de experiências e discussões sobre os temas mais relevantes para os municípios catarinenses. O congresso abordou temas como inovação na gestão pública, infraestrutura, políticas públicas de saúde, educação, mobilidade urbana, mudanças climáticas e o papel das mulheres na política.
O presidente da Fecam e prefeito de Gaspar, Kleber Wan-Dall, fez questão de destacar a importância do evento para o fortalecimento das administrações municipais e para o aprimoramento da gestão pública no Estado. “A participação de representantes de 220 cidades neste evento demonstra a força do municipalismo catarinense. O Comac-SC é o ponto de encontro onde os prefeitos e gestores compartilham suas experiências, aprendem e se fortalecem para enfrentar os desafios que os municípios enfrentam. Com coragem, dedicação e inovação, podemos construir um futuro melhor para todos os catarinenses”, afirmou Wan-Dall, que também é prefeito de Gaspar.
O evento contou com a presença de importantes nomes da política estadual e nacional, como o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, e o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro de Nadal, que reforçaram o compromisso com os municípios e o apoio contínuo para a melhoria das políticas públicas.
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Com a troca de conhecimento e o fortalecimento das parcerias, o Comac-SC segue sendo um marco para a gestão pública no Estado, contribuindo para que os municípios catarinenses superem desafios e avancem rumo a uma gestão mais eficiente e transformadora.
O evento também serviu como ponto de encontro para estabelecer novas redes de colaboração entre os municípios e as esferas estadual e federal, garantindo um futuro de maior desenvolvimento e prosperidade para Santa Catarina.
Um dos destaques do Comac-SC foram as rodovias catarinenses. O evento reuniu autoridades e especialistas para debater soluções para a infraestrutura viária no estado. Representantes dos governos estadual e federal se reuniram com lideranças do setor de transporte e logística para discutir a situação e os desafios das estradas que cortam Santa Catarina.
Kleber Wan-dall, presidente da Fecam e prefeito de Gaspar, afirmou que o tema é de extrema importância e que não pode deixar de ser debatido. Disse ainda que a presença dos representantes das duas esferas, estadual e federal, contribui para o debate com os prefeitos.
O presidente da Fetrancesc, Dagnor Schneider, que representa as empresas de transporte de carga e logística em Santa Catarina, mencionou um estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) que afirma que dos dez trechos mais perigosos do Brasil, cinco estão no trecho catarinense da BR-101. O mesmo estudo compara o número de acidentes em rodovias federais em Santa Catarina e no Paraná – são 3,32 acidentes por quilômetro contra 1,84 no estado vizinho.
O secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Jerry Comper, falou sobre o programa Estrada Boa, que está recuperando as rodovias catarinenses, e apresentou alguns dados do andamento das obras. Nos próximos dois anos, o governo do Estado pretende investir aproximadamente R$1,7 bilhão de reais em manutenção nas estradas estaduais. Este valor inclui desde pavimentação e fresagem até drenagem e roçada.
De acordo com Alysson Andrade, superintendente do DNIT em Santa Catarina, o governo federal está batendo as metas de investimento em manutenção nas BRs que estão em território catarinense. Em avaliação recente do índice de condição da manutenção (ICM), 62% das BRs estão em boas condições e 22% estão regulares. Apenas 7% são consideradas péssimas. O índice leva em conta a pavimentação e a conservação das rodovias.
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