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Em meio à guerra, vice-prefeita de Florianópolis e secretário de Joinville decidem não deixar Israel

Em meio à guerra, vice-prefeita de Florianópolis e secretário de Joinville decidem não deixar Israel

Foto: Reprodução/Redes Sociais/G1

A vice-prefeita de Florianópolis, Maryanne Mattos (PL), e o secretário de Segurança Pública de Joinville, Paulo Rogério Rigo, decidiram permanecer em Israel, mesmo após o aumento da tensão na região e a decisão de parte dos representantes brasileiros de seguir viagem para a Jordânia nesta segunda-feira, 16 de junho. Ao todo, ao menos 41 autoridades brasileiras se encontram atualmente em solo israelense.

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Os catarinenses chegaram ao país no dia 9 de junho e deveriam permanecer até sexta-feira, 20. O objetivo da visita oficial era conhecer tecnologias e estratégias aplicadas à segurança pública.

No entanto, a viagem foi impactada após ataques promovidos por Israel ao Irã e a posterior retaliação iraniana, que elevou o clima de insegurança na região.

Segundo relato do secretário de Joinville, as sirenes de alerta soaram ao menos seis vezes entre domingo e a manhã desta segunda-feira em Kfar Saba, cidade próxima a Tel Aviv onde estão hospedados os catarinenses. Diante da situação, a comitiva precisou buscar abrigo em bunkers por diversas vezes.

Nas redes sociais, Maryanne explicou sua escolha por continuar no local:

“Não estou no grupo que irá para o Brasil antes, por entender ser mais seguro permanecer neste local que tem toda a estrutura de segurança”, afirmou.

A orientação para permanecer veio das autoridades locais, que recomendaram evitar o deslocamento terrestre neste momento.

A Prefeitura de Joinville também confirmou a permanência de Paulo Rogério Rigo em Israel e informou que continua monitorando a situação. O secretário reafirmou sua decisão:

“Respeitamos a decisão pessoal dos colegas que preferem se deslocar pela Jordânia. A minha experiência me diz que eu devo permanecer aqui porque estamos em relativa segurança. A gente segue o protocolo, quando toca a sirene nos deslocamos imediatamente para o bunker e estamos sendo assistidos”, declarou.

De acordo com Maryanne, os episódios de alarme têm sido constantes. Ela contou que passou parte da noite de domingo e a madrugada desta segunda-feira dormindo em um bunker preparado com colchões, para evitar o sobe e desce frequente durante os alertas:

“Parte da noite eu dormi no bunker. Eles colocaram os colchões e eu fiquei lá até para não ficar subindo e descendo”, disse.

Durante a madrugada de sábado, o clima tenso levou o secretário Rigo a recorrer à música como forma de aliviar a pressão vivida pelos presentes. Todas as atividades técnicas da viagem, que envolviam visitas a centros de segurança, foram suspensas conforme comunicado da prefeitura.

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