O dia 24 de fevereiro marca uma data importante para a democracia brasileira, a conquista do direito das mulheres em votar nas eleições. A conquista do voto feminino representou uma grande mudança na sociedade brasileira. A partir desse momento, as mulheres passaram a ter voz nas eleições e a influenciar o rumo da política nacional.
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No início do século XX, as mulheres brasileiras eram excluídas da vida política. A luta pelo direito ao voto começou a ganhar força na década de 1920, impulsionada por movimentos feministas e lideranças como Bertha Lutz, uma das principais ativistas da causa no Brasil.
A primeira vitória veio em 1932, quando o Código Eleitoral promulgado pelo então presidente Getúlio Vargas garantiu, pela primeira vez, o direito das mulheres ao voto. No entanto, a conquista ainda era parcial, pois o sufrágio feminino não era obrigatório, ao contrário do voto masculino. Somente em 1934, com a nova Constituição, o voto feminino foi plenamente reconhecido e equiparado ao dos homens.
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Com o passar dos anos, a democracia brasileira começou a observar a presença cada vez mais das mulheres na construção do processo eleitoral. Atualmente, o voto delas, na maioria das vezes, é o responsável pela definição eleitoral.
Na região da Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio do Peixe – Amarp, atualmente elas ocupam a maior parcela das eleitoras. São exatamente 86.516 eleitoras aptas a votar, segundo dados do TRE – SC nas eleições de 2024.
Caçador possui a maior porcentagem, 52%, com 27.871 eleitoras. Em seguida vem Videira com 20.500 e Fraiburgo com 13.602 eleitoras. Porém, há municípios onde os números chamam a atenção. Em alguns casos, os números se igualam, em outras há mais homens votantes do que mulheres.
Localizada entre Tangará e Campos Novos, Ibiam conta com uma igualidade entre homens e mulheres aptos a votar, exatos 990 para ambos os lados. Já Matos Costa, Calmon, Rio das Antas, Macieira e Timbó Grande, há mais homens com direito a votar do que mulheres. Entre eles, Macieira e Matos Costa são as cidades que possuem a maior diferença entre homens e mulheres, sendo 85% para o eleitorado masculino e 48% feminino. As duas têm à frente do executivo mulheres ocupando o cargo.
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