cenário político brasileiro ganhou um novo protagonista nesta terça-feira, 4 de novembro, com a aprovação do Partido Missão pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A legenda surgiu de articulações do Movimento Brasil Livre (MBL) e contou com liderança de Renan Santos, ativista, e do deputado federal Kim Kataguiri (União-SP).
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Com a formalização do Partido Missão, a sigla inicia imediatamente a captação de lideranças, visando fortalecer sua presença no cenário político nacional.
A estratégia da legenda é construir uma base sólida de apoiadores e consolidar projetos para as eleições de 2026.
O partido já definiu seu projeto majoritário. O presidente da sigla, Renan Santos, é cotado como candidato à Presidência da República.
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A novidade já movimenta os bastidores da política, despertando atenção de aliados e adversários.
O deputado Kim Kataguiri comemorou a decisão do TSE no plenário da Câmara, destacando-se como o primeiro parlamentar a integrar oficialmente o Partido Missão no Congresso. Porém, se não obtiver uma carta de liberação do União Brasil, Kataguiri aguardará a janela partidária, prevista para março e abril de 2026, para efetivar sua filiação.
A decisão do TSE contou com parecer favorável do ministro-relator André Mendonça, que afirmou: o Missão cumpriu todos os requisitos legais para sua criação. Para registrar o partido, a lei exige mais de 540 mil assinaturas, mas o grupo apresentou quase 600 mil.
Partidos políticos no Brasil
Antes da criação do Missão, o Brasil possuía 29 partidos políticos registrados no TSE. Com a aprovação da nova legenda, o país passa a ter 30 partidos oficialmente instituídos.
Nas urnas eletrônicas, o Partido Missão terá o número 14, anteriormente do extinto Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), após fusão com o Patriotas.

