O Kremlin confirmou nesta quinta-feira (7) que os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, devem se encontrar nos próximos dias. Segundo o assessor do Kremlin, Yuri Ushakov, o acordo para a realização da reunião foi alcançado a pedido do governo americano, embora ainda não haja data oficial.
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“Estamos agora iniciando os preparativos concretos junto com nossos colegas americanos”, disse Ushakov.
O encontro, que deve acontecer na próxima semana, marca a primeira reunião entre líderes dos dois países em mais de quatro anos. A expectativa é que Trump e Putin discutam um possível cessar-fogo na guerra da Ucrânia, que já dura mais de três anos.
Putin declarou que o interesse pela reunião foi mútuo e disse estar aberto até mesmo a um encontro com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Ele também sugeriu que a reunião com Trump pode ocorrer nos Emirados Árabes Unidos, embora o local ainda não tenha sido oficialmente divulgado.
Na quarta-feira (6), houve uma reunião entre Putin e o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, para tratar da guerra. Trump descreveu o encontro como “altamente produtivo”, enquanto o Kremlin considerou a reunião “construtiva” e uma troca de “sinais” entre os governos.
Apesar do anúncio, a Casa Branca ainda não se pronunciou oficialmente. No entanto, Trump havia dito na quarta-feira que poderia se reunir com Putin em breve. Segundo o The New York Times, o plano inclui uma possível reunião trilateral envolvendo também Zelensky, mas Moscou ainda não se manifestou sobre isso.
Zelensky defende a participação da Europa nas negociações, alertando que os termos do fim da guerra moldarão a segurança europeia nas próximas décadas. Ele também disse que não há sinais claros de que a Rússia esteja pronta para um cessar-fogo.
Enquanto isso, Trump mantém o tom de pressão: nesta sexta-feira (8), entram em vigor as sanções comerciais prometidas por ele, com tarifas de 100% contra a Rússia e seus parceiros comerciais.
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