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Porte de armas para vigilantes fora do horário de trabalho gera debate na Assembleia de SC

Porte de armas para vigilantes fora do horário de trabalho gera debate na Assembleia de SC

Foto: Jeferson Baldo/Agência AL

Na tarde desta segunda-feira (22), a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) sediou uma audiência pública importante. O debate girou em torno da segurança dos vigilantes privados quando estão fora do horário de trabalho. A iniciativa partiu da Comissão de Segurança Pública, atendendo ao pedido do deputado Sargento Lima (PL).

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O foco principal foi o Projeto de Lei (PL) 1127/23, proposto pelo deputado federal Coronel Ulysses (União-AC).

Essa proposta está em análise na Câmara dos Deputados e visa permitir o porte de arma de fogo de propriedade particular, em calibres permitidos, para vigilantes devidamente credenciados pela Polícia Federal. A autorização abrangeria profissionais atuantes em empresas de segurança ou transporte de valores.

Atualmente, as armas usadas pelos vigilantes pertencem às empresas e só podem ser portadas durante o serviço. O projeto defende o uso do armamento fora do expediente, com o objetivo de proteger os vigilantes e suas famílias contra possíveis ameaças à sua integridade.

“Vamos fazer essa mesma audiência em todos os estados para que a população entenda a necessidade de o vigilante defender a si próprio e seus familiares”, afirmou Coronel Ulysses. Ele ressaltou ainda: “Ao defender esses profissionais, estamos defendendo as famílias, o povo brasileiro.”

O deputado Sargento Lima reforçou a qualificação dos vigilantes e colocou seu mandato à disposição para apoiar a mobilização em favor do projeto.

Durante a audiência, autoridades, vereadores e representantes do setor expressaram apoio. O vereador Instrutor Lucas (PL), de Joinville, classificou o armamento fora do serviço como questão de sobrevivência. Já o vereador Willian Tonezi (PL), também de Joinville, incentivou a união da categoria para fortalecer a causa.

O advogado criminalista Marcelo Barazal, conhecido como Dr. Beretta, destacou que, embora o trabalho dos vigilantes seja reconhecido como de alto risco, esse reconhecimento não se traduz em direitos efetivos, como o porte de arma pessoal.

Fabi Venera, presidente da Federação de Clubes de Tiro e Comércio de Armas de SC, enfatizou que vigilantes permanecem vulneráveis fora do expediente, mesmo sendo treinados e autorizados para o uso de armas durante o trabalho.

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