O inquérito que apura a queda do balão que matou oito pessoas em Praia Grande, no Extremo Sul de Santa Catarina, foi oficialmente reaberto. A decisão foi solicitada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e terá novas diligências coordenadas pelo delegado André Coltro, da Comarca de Santa Rosa do Sul, após a exoneração do delegado Rafael de Chiara.
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Em entrevista ao Cidade Alerta, da NDTV RECORD, Coltro afirmou que o MPSC requisitou a reabertura do caso com prazo de 20 dias.
“O inquérito baixou, nós vamos cumprir essas diligências e, posteriormente, reenviar ao MP”, explicou o delegado.
Segundo ele, o órgão solicitou novas análises complementares para formar melhor a opinião do delito, incluindo ações adicionais aos laudos já realizados.
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O inquérito original, finalizado em outubro, não indiciou responsáveis pelo acidente que deixou oito mortos e 13 feridos em junho de 2025, entre 21 pessoas que estavam a bordo do balão da empresa Sobrevoar.
Na época, o piloto, Elves de Bem Crescêncio, também não foi responsabilizado por falta de provas.
A Polícia Civil de Santa Catarina esclareceu que a demissão do delegado anterior não teve relação com o caso do balão, mas foi resultado de processos disciplinares iniciados na gestão anterior.
O inquérito busca determinar as causas do incêndio que provocou a queda e apurar se houve falha humana dolosa ou culposa. Testemunhas, sobreviventes e representantes da fabricante foram ouvidos.
Equipamentos do voo, como o extintor, o maçarico e até um óculos usado por uma vítima, também passaram por análise técnica.
Relembre o acidente
O acidente ocorreu em 21 de junho de 2025, quando o balão pegou fogo durante voo, caiu após um pouso forçado e tentou decolar novamente.
Treze pessoas conseguiram escapar do cesto, incluindo o piloto. Das oito que permaneceram, quatro morreram queimadas, enquanto outras quatro saltaram e não sobreviveram à queda.
As novas diligências devem aprofundar a investigação e esclarecer todas as circunstâncias do acidente com o balão.

