Santa Catarina apresenta a menor taxa de mortalidade infantil do Brasil, com 8,6 mortes a cada mil nascidos vivos, segundo dados consolidados do Ministério da Saúde e do IBGE de 2024. O estado lidera o ranking nacional ao lado do Rio Grande do Sul, que registrou 9,2 mortes por mil nascidos vivos, ficando abaixo da média nacional, estimada em 12,1 para o mesmo período.
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No total, Santa Catarina registrou 942 mortes infantis em 2024, das quais 615 poderiam ter sido evitadas, segundo o SIM Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal, representando 65,2% de todos os casos.
“508 dessas mortes poderiam ter sido evitadas com maior atenção à mulher durante a gestação”, aponta o levantamento, reforçando a importância do cuidado pré-natal.
O Sul do país mantém a menor taxa regional, com 9,4% de mortalidade infantil.
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Em contraste, as regiões Norte e Nordeste apresentam índices mais elevados, de 15,2% e 13,6%, respectivamente.
Estados como Roraima e Amapá chegam a picos alarmantes de 22,8% e 22,0%, evidenciando desigualdades regionais significativas.
No cenário nacional, a mortalidade infantil e fetal por causas evitáveis atingiu o menor patamar em 28 anos, com uma redução de 85,4% desde 1980, quando o Sistema de Informações sobre Mortalidade foi criado.

O Brasil se aproxima da meta global do ODS, que prevê reduzir a taxa para 12 mortes por mil nascidos vivos até 2030, objetivo já alcançado por Santa Catarina.
O avanço no país é creditado a diversos fatores, como a expansão da atenção primária e do pré-natal pelo SUS, campanhas de vacinação mais abrangentes, melhorias no saneamento básico, aumento da escolaridade das mães e maior renda média das famílias.
Estes elementos mostram que políticas públicas eficazes e investimentos consistentes podem salvar vidas, consolidando Santa Catarina como referência em saúde infantil.


 
                                    


