Na manhã desta quarta-feira (8), por volta das 11h50, um episódio grave de violência entre adolescentes chocou a comunidade escolar de Camboriú. Um menino de 12 anos foi esfaqueado por outro estudante, de 13 anos, em frente à Escola Básica Municipal Rogério Leonardo Kuhnen, localizada no bairro Santa Regina.
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS
Segundo informações da Polícia Militar, a agressão aconteceu na rua dos fundos da escola, durante o horário de saída dos alunos.
Conforme os relatos, uma desavença entre os dois adolescentes teria motivado o ataque. O agressor foi apreendido no local, logo após a ação.
A vítima foi prontamente atendida por equipes do Corpo de Bombeiros e do SAMU, que prestaram os primeiros socorros. Em seguida, o menino foi encaminhado ao Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú.
De acordo com os socorristas, ele apresentava ferimentos na cabeça e no pescoço, mas estava em estado estável.
Durante a ocorrência, os policiais militares apreenderam duas facas utilizadas no ataque.
O Conselho Tutelar e os pais dos adolescentes acompanharam todos os procedimentos. Ainda segundo a PM, o agressor relatou que a motivação teria sido um episódio de discriminação contra pessoas de outros estados.
Após ser apreendido, o adolescente foi levado para a Central de Plantão Policial (CPP), onde o caso continua sob investigação das autoridades competentes.
Nota da escola e da Secretaria de Educação
A direção da EBM Rogério Leonardo Kuhnen, junto à Secretaria Municipal de Educação de Camboriú, divulgou uma nota oficial sobre o ocorrido. A gestão classificou o caso como isolado e destacou que a agressão ocorreu fora do ambiente escolar, durante o horário de saída dos estudantes.
O comunicado também afirma que todas as ações seguiram o Protocolo Municipal de Proteção a Crianças e Adolescentes em Situação de Violência. O acompanhamento está sendo feito pelo Conselho Tutelar e pela Rede de Proteção.
Além disso, a direção reforçou que as aulas continuam normalmente e que as famílias dos adolescentes envolvidos estão recebendo apoio psicológico e institucional.
A comunidade escolar foi orientada a não divulgar imagens, comentários ou informações sobre o caso, especialmente em redes sociais. A nota lembra que a exposição de menores é proibida por lei, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990) e a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018).