O delegado da Polícia Civil Édipo Flamia Hellt detalhou os desdobramentos do caso que movimentou a quarta-feira (27) em Videira, no Meio-Oeste de Santa Catarina. Uma mulher foi detida após furtar um carro, atropelar uma criança de cinco anos e causar tumulto em frente à Delegacia de Polícia da Comarca.
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Segundo o delegado, a ocorrência teve início por volta das 11h50, quando a suspeita furtou um veículo que estava estacionado com a chave na ignição na Rua José Ferlin, no bairro Oficina, conhecido como Pedreirinha. Durante a fuga, ela atropelou uma criança no bairro De Carli, não prestou socorro e ainda colidiu com outros carros.
A mulher foi seguida por outro veículo até a delegacia, onde acabou detida por populares. No local, ela foi agredida antes da chegada da Polícia Civil. A Polícia Militar também foi acionada e interviu na ocorrência. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta do meio-dia para prestar atendimento à suspeita, devido às agressões.
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De acordo com o delegado, a prisão foi lavrada em flagrante pelos crimes de furto de veículo, crimes relacionados ao Código de Trânsito Brasileiro, lesão corporal e fuga do local/omissão de socorro.
Hellt destacou que as agressões contra a autora também serão apuradas, já que a prática de “justiça com as próprias mãos” não é permitida. A mulher representou criminalmente contra os agressores, e a delegacia já possui imagens para identificar os envolvidos.
A criança atropelada sofreu um corte na perna e um trauma craniano, mas já recebeu alta médica e está fora de risco.
O delegado também informou que a mulher se declarou usuária de drogas ilícitas e apresentou atestado médico indicando transtorno mental relacionado ao consumo contínuo. Diante disso, foi pedida a conversão da prisão em preventiva ou, caso não seja aceita, sua internação.
Além disso, foi solicitada a instauração de incidente de insanidade mental para verificar se a acusada tinha capacidade de compreender seus atos. Para isso, segundo o delegado, o juiz deve nomear um médico perito para verificar se a suspeita tem condições de entender o que ela estava fazendo ou não.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Videira.