Menos de 15 dias após a prisão, a Justiça de Santa Catarina aceitou a denúncia e tornou réu o empresário de 41 anos, acusado de matar e incendiar o corpo de um homem em situação de rua em São Cristóvão do Sul. O homicídio, planejado junto com um comparsa, tinha como objetivo forjar a morte do empresário, criando uma falsa versão de desaparecimento.
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O plano elaborado pelos dois envolvia a simulação de desaparecimento do empresário, que tentou forjar sua morte em duas ocasiões.
Inicialmente, o cadáver foi colocado em uma caminhonete para fazer crer que o morto era o próprio empresário.
No entanto, ao perceber que o corpo seria submetido a exame de DNA, o empresário tentou novamente simular sua morte.
Desta vez, ele divulgou um vídeo em que parecia ser torturado, incluindo a amputação de um dedo para confundir as investigações.
Investigação e Prisão do Empresário e do Comparsa
A Polícia Civil iniciou as investigações em fevereiro, após o suposto desaparecimento do empresário.
O corpo encontrado queimado na caminhonete foi identificado como sendo de Vanderlei Weschenfelder, um morador de rua de 59 anos.
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A polícia descobriu que o comparsa atraiu a vítima com a promessa de alimentação e a assassinou.
A mudança na linha de investigação levou à descoberta de que o empresário procurou atendimento médico após amputar seu dedo para forjar a tortura.
No final de fevereiro, ele e o comparsa foram presos em Navegantes, no Litoral Norte.
Crimes e Qualificadoras Apresentadas pelo Ministério Público
O promotor Renato Maia de Faria destacou a crueldade do crime, mencionando que o empresário e seu cúmplice não apenas mataram uma pessoa vulnerável, mas também tentaram enganar as autoridades.
O empresário e o comparsa seguem presos preventivamente.
O Ministério Público apresentou qualificadoras que podem agravar as penas em caso de condenação, como motivo torpe e meio insidioso.
Busca por Justiça
O Ministério Público de Santa Catarina está empenhado em garantir que os réus não fiquem impunes, buscando justiça para a vítima e responsabilização dos acusados.

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