Uma tragédia familiar envolvendo uma ex-vereadora tem causado comoção em Paial, no Oeste de Santa Catarina. A Polícia Civil investiga a ex-vereadora pelo PT, Adriana Terezinha Bagestan, de 41 anos, como principal suspeita de assassinar o próprio marido, Sedinei Wawczinak, de 42 anos, com um disparo na cabeça enquanto ele dormia.
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O crime ocorreu entre a noite de quinta-feira (19) e a madrugada de sexta-feira (20), em uma propriedade rural do município.
A notícia ganhou repercussão após a fuga da suspeita e os desdobramentos revelados pela investigação.
Quem é Adriana Terezinha Bagestan?
Adriana foi eleita vereadora em 2020 pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Desde então, era conhecida na comunidade local.
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Detalhes sobre a vítima
A vítima, Sedinei Wawczinak, tinha 42 anos e foi morto enquanto dormia em casa. Segundo a Polícia Civil, ele levou um tiro na cabeça.
Nenhuma ocorrência anterior de violência doméstica entre o casal havia sido registrada.
O que aconteceu após o crime?
De forma surpreendente, Adriana teria mantido a rotina após o assassinato.
Segundo a investigação, ela ordenhou vacas na propriedade rural, levou os filhos à casa da mãe e até a acompanhou ao posto de saúde para exames. Em momento algum mencionou o crime.
Somente mais tarde, já na casa da irmã, teria revelado: “Matei o Sedinei.” Depois, fugiu com o carro da família e abandonou o celular, dificultando a sua localização pelas autoridades.
Havia testemunhas no momento do crime?
O filho do casal, de apenas seis anos, presenciou a cena e ficou em estado de choque.
A criança foi levada ao hospital para atendimento médico.
A filha do casal também estava na residência no momento do crime.
Prisão da suspeita
A ex-vereadora foi localizada e presa ainda na noite de sexta-feira (20), em Chapecó.
Ela estava escondida em uma residência na comunidade de Palmital dos Fundos.
A captura foi realizada em uma ação conjunta entre o Bope e o 2º Batalhão da Polícia Militar.
Arma do crime ainda não foi localizada
Apesar da prisão, a arma usada no crime não foi encontrada. A polícia continua realizando buscas para tentar localizá-la.
Investigação em andamento
O delegado Elder Arruda declarou que o caso está sendo tratado como homicídio qualificado. Ainda segundo ele, a motivação segue sob apuração. Familiares da suspeita relataram que Sedinei era uma pessoa “ruim”, embora não haja registros oficiais de agressões ou ameaças anteriores.
A Polícia Civil continua colhendo depoimentos, analisando evidências e realizando diligências. Novas informações serão divulgadas à medida que o inquérito evolui.