O filho de Francisco Wanderley Luiz, autor das explosões no STF, revelou por que a família ainda não buscou o corpo em Brasília. A perícia do Instituto de Criminalística da Polícia Federal concluiu os trabalhos e liberou o corpo na última sexta-feira (15).
Segundo ele, a família está com receio de ir até Brasília. Por isso, caso realizem uma despedida, ela, portanto, ocorrerá apenas com as cinzas.
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS
Explosões no STF e morte no local
Na quarta-feira (13), às 19h30, Francisco detonou o próprio carro em frente ao STF e lançou outros explosivos próximos à Câmara dos Deputados. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que ele lança os dispositivos e, em seguida, se deita sobre um artefato que explode imediatamente. Francisco, que vivia em Ceilândia há quatro meses, morreu na hora.
Investigação e operação na residência
Na quinta-feira (14), a Polícia Federal e a Polícia Militar realizaram uma operação na propriedade de Francisco, localizada em Rio do Sul. Embora as autoridades não tenham divulgado detalhes sobre os itens encontrados, as investigações continuam.
Veja também
Gaeco prende oito suspeitos e apreende 48 mil comprimidos de ecstasy
G20: Transição energética e agenda bilateral destacam-se no 2º dia
MP de SC investiga suspensão do uso de câmeras corporais pela Polícia Militar
Atualmente, a Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal investigam o caso. Até o momento, a principal hipótese é de que Francisco tenha agido sozinho. Além disso, peritos da PF planejam reconstituir as explosões na Praça dos Três Poderes, utilizando métodos aplicados nos ataques de 8 de janeiro, quando os mesmos prédios foram alvos de vandalismo.
Portal RBV nas redes sociais