Gaeco prende oito suspeitos e apreende 48 mil comprimidos de ecstasy

Foto: MPSC

Uma grande operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) resultou na prisão de oito pessoas nesta terça-feira (19), em Santa Catarina. A ação, que desmantelou uma rede de tráfico interestadual de drogas e armas, também envolveu a lavagem de dinheiro. Os suspeitos são acusados de movimentar grandes quantias por meio de atividades ilícitas em diversos estados brasileiros.

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A investigação teve início em 13 de janeiro de 2023, após uma apreensão de 600 quilos de maconha pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), em Anchieta, Santa Catarina.

O motorista do veículo que transportava a droga foi preso, e as investigações apontaram que a organização criminosa tinha ramificações no Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco e Paraíba.

Em cerca de um ano de apuração, o Gaeco descobriu que a rede movimentou mais de R$ 79 milhões em transações ilegais.

Durante a operação, foram cumpridos 42 mandados de busca e apreensão, além de oito mandados de prisão temporária.

Os agentes apreenderam 48 mil comprimidos de ecstasy, avaliados em R$ 2,4 milhões.

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Em um dos endereços dos investigados, também foram encontrados R$ 280 mil em espécie, US$ 1.000, seis veículos e joias compradas com dinheiro oriundo do tráfico de drogas.

A operação “Rota 600”, como foi nomeada, faz referência à rota utilizada pelos traficantes para o transporte da maconha apreendida em 2023.

Além de Santa Catarina, a ação foi realizada simultaneamente em sete estados:

Rio de Janeiro,
Rio Grande do Sul,
Paraná,
São Paulo,
Paraíba,
Pernambuco e
outros locais relacionados à rede criminosa.

Operação mobiliza mais de 120 policiais

Mais de 120 policiais participaram da ofensiva, incluindo 52 agentes do Gaeco de Santa Catarina, 70 do Gaeco do Paraná, além de policiais da PRF e das equipes de combate ao crime organizado de outros estados.

A investigação segue em sigilo, e a busca por outros envolvidos na rede de tráfico continua.

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Silvia Helena Zatta