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Homem condenado por tentativa de homicídio contra policiais no Meio-Oeste

Homem condenado por tentativa de homicídio contra policiais no Meio-Oeste

Foto: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC - Correspondente Regional em Lages

Um homem com um longo histórico criminal foi novamente condenado pela Justiça, desta vez por tentar matar dois policiais militares em Santa Cecília, no Meio-Oeste catarinense. O réu já cumpre penas que, somadas, ultrapassam 49 anos de prisão por crimes graves como roubo majorado, receptação e porte ilegal de arma de fogo.

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Nesta semana, ele retornou ao Tribunal do Júri, escoltado por agentes da Polícia Penal, para responder pela tentativa de homicídio registrada em 2017.

Ao final do julgamento, o tribunal o condenou a mais 18 anos e quatro meses de reclusão, e o homem foi imediatamente reconduzido ao presídio.

A acusação foi liderada pelo promotor de Justiça Murilo Rodrigues da Rosa, da comarca de Santa Cecília.

Durante a sessão, ele destacou a gravidade do caso e a necessidade de uma resposta firme do Estado.

“Atirar contra policiais no exercício das funções é uma afronta direta ao Estado e à segurança da sociedade. Precisamos dar uma resposta firme a esse fato”, afirmou o promotor ao apresentar as provas.

De acordo com os autos do processo, o crime ocorreu na noite de 28 de outubro de 2017. Na ocasião, o acusado disparou cinco tiros de espingarda contra uma viatura da Polícia Militar que realizava ronda pela cidade. Um dos disparos atingiu o braço de um policial, e outro quase feriu o segundo agente.

O Ministério Público de Santa Catarina ressaltou que “ele só não consumou o homicídio por circunstâncias alheias à sua vontade, já que os policiais conseguiram se retirar do local e buscar socorro médico”.

O tribunal reconheceu o uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas como uma qualificadora do crime. A ação criminosa, segundo o Ministério Público, foi extremamente perigosa e exigia punição exemplar.

“O Ministério Público de Santa Catarina acompanhou o caso durante todo o processo, atuando para garantir que o réu fosse responsabilizado. A condenação reafirma o compromisso da Justiça com a proteção daqueles que arriscam suas vidas diariamente para nos proteger”, concluiu o promotor Murilo Rodrigues da Rosa.

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