A Polícia Civil divulgou, nesta segunda-feira (3), o perfil de 115 dos 121 mortos na megaoperação realizada na última semana contra uma facção criminosa no Rio de Janeiro.
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Entre os mortos está um homem de 28 anos, natural do Pará, mas com histórico criminal em Santa Catarina. Porém o histórico dos crimes não foi divulgado.
Do total divulgado, 99 possuíam registros criminais e 12 apresentaram indícios de envolvimento com o tráfico a partir de publicações nas redes sociais. Ainda conforme os dados apresentados, 17 não tinham antecedentes.
A operação contou com a presença de criminosos de diversos estados. Entre os 115 nomes, 62 eram de fora do Rio de Janeiro:
— 19 do Pará
— 9 do Amazonas
— 12 da Bahia
— 4 do Ceará
— 2 da Paraíba
— 1 do Maranhão
— 9 de Goiás
— 1 do Mato Grosso
— 3 do Espírito Santo
— 1 de São Paulo
— 1 do Distrito Federal
O relatório aponta que o Rio abriga chefes de organizações criminosas de 11 estados, vindos de quatro das cinco regiões do país.
“Essa mínima fração de narcoterroristas neutralizados que não possuíam anotações criminais, nem imagens em redes sociais portando armas ou demonstrando vínculo com facções criminosas não significa nada. Se eles não tivessem reagido à abordagem dos policiais, teriam sido presos em flagrante pelo porte de fuzis, granadas e artefatos explosivos, por tentativa de homicídio contra os agentes de segurança e também pelos crimes de organização criminosa e associação para o tráfico de drogas. Portanto, são narcoterroristas que saíram do anonimato”, destacou o secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi.







