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Homem que agrediu bebê em Caçador possui histórico de violência

Homem que agrediu bebê em Caçador possui histórico de violência

Foto: Canva

O homem de 25 anos que foi preso em Caçador, no Meio-Oeste de Santa Catarina, após suspeita de agredir a própria filha de apenas dois meses, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva em audiência de custódia realizada após requerimento do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

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Ele foi detido em flagrante no hospital, logo após a bebê dar entrada com diversas lesões. A criança apresentava fratura e sangramento no crânio, baixo peso, sinais de descuido com a higiene e machucados pelo corpo. O bebê de apenas dois meses permanece internado na UTI de hospital em Joaçaba. Também foram constatadas lesões em uma irmã de um ano e dois meses e na mãe das crianças.

Essa não é a primeira vez que o homem se envolve em episódios de violência. Em 2021, um boletim de ocorrência registrou ameaças contra a então companheira, quando ele disse que mataria ela, o filho e depois tiraria a própria vida caso não fosse obedecido.

Dois anos depois, em 2023, um novo registro apontou que, durante uma discussão relacionada ao filho, ele desferiu socos contra um carro, mordeu uma idosa que tentou intervir e ameaçou colocar fogo na casa da ex-companheira.

Em ambos os episódios, os relatos demonstraram comportamento agressivo, intimidação e violência psicológica, que evoluíram para danos materiais e lesões físicas.

Além do histórico do pai, há também registro envolvendo a mãe da bebê. Em janeiro de 2025, ela procurou atendimento hospitalar para a primeira filha do casal, que na época tinha oito meses e havia caído de um andador.

O caso foi comunicado pela assistência social e registrado como suspeita de abandono de incapaz, já que a criança apresentou fratura no fêmur e precisou passar por cirurgia. Na ocasião, a mãe afirmou que não percebeu a gravidade da queda de imediato, tentou aliviar a dor com medicação e só levou a filha ao hospital após o choro persistente durante a madrugada. O boletim destacou que a jovem não tinha histórico anterior e se mostrou colaborativa durante o atendimento.

Agora, esse caso mais recente envolvendo a agressão contra a criança de dois meses, representa o ponto mais grave desse conjunto de registros. Para o Ministério Público, a prisão preventiva busca proteger as vítimas e preservar a ordem pública.

De acordo com a promotora de justiça Luciana Leal Musa, a gravidade dos ferimentos e o risco à integridade física das vítimas tornaram necessária a medida mais severa. O caso é investigado como lesão corporal em contexto de violência doméstica e lesão corporal contra criança, com base no Código Penal e na Lei Henry Borel.

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