Na madrugada de quarta-feira, 10 de setembro, por volta das 3h30, um homem de 54 anos, natural da cidade de São José do Cerrito, na Serra Catarinense, a cerca de 40 quilômetros de Lages, e residente em Curitibanos, tentou invadir a rampa principal do Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo Federal em Brasília.
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Os militares do Exército, responsáveis pela segurança da área, foram surpreendidos pela abordagem repentina do suspeito.
O homem, identificado como Leonildo dos Santos Fulgieri, avançou de forma descontrolada em direção ao prédio, ignorando as ordens de recuo dos agentes.
Com a aproximação iminente da barreira de segurança, os militares se viram obrigados a agir. Segundo relatos, dispararam munição não letal para conter o indivíduo.
“Diante da iminência de rompimento da barreira de proteção, os policiais foram obrigados a efetuar os disparos de balas de borracha”, informou uma fonte ligada à segurança. Os projéteis atingiram Leonildo no quadril e na perna, o que permitiu sua contenção.
Mesmo com ferimentos leves, ele recebeu atendimento médico imediato e, logo depois, foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal (SRDF). No local, será formalmente ouvido para explicar o que motivou suas ações.
Histórico de invasões preocupa autoridades
O episódio gera ainda mais preocupação porque não foi a primeira tentativa de invasão protagonizada por Leonildo.
Conforme informações obtidas por fontes da segurança, o mesmo homem tentou, dois dias antes, entrar no Senado Federal. Na ocasião, ele foi contido pelos seguranças após apresentar comportamento suspeito.
As autoridades analisaram imagens de câmeras de segurança para confirmar que o autor do incidente no Senado era, de fato, o mesmo envolvido na tentativa de invasão ao Palácio do Planalto.
A reincidência levanta dúvidas sobre a estabilidade emocional do indivíduo e sobre possíveis falhas na triagem de segurança para esse tipo de ameaça.
Além disso, o caso reforça discussões internas sobre a necessidade de rever protocolos de vigilância e monitoramento em prédios públicos de alta relevância nacional.