O Hospital Salvatoriano Divino Salvador de Videira registrou recentemente mais um atendimento envolvendo acidente com animal peçonhento. A enfermeira Alexandra Batistela, do Núcleo de Epidemiologia Hospitalar, comentou sobre o caso.
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“Esse já é considerado o nosso quarto acidente por animal peçonhento. Animal peçonhento que a gente está se referindo a cobras ou serpentes, como popularmente é conhecida.” informou a enfermeira
No atendimento mais recente, a paciente trouxe o animal junto para avaliação. O Ciatox confirmou que a cobra não possuía peçonha.
“No caso, ele não é um animal peçonhento, mas mesmo assim ficou alerta.” Casos anteriores envolveram jararacas, cobras comuns na região, que exigem hospitalização mínima de três dias devido à toxicidade do veneno.
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Cuidados e procedimentos em casos de mordida
Alexandra alertou sobre os riscos de transportar o animal até o hospital.
“Às vezes a gente vai capturar o animal, a gente acaba sofrendo outro acidente, ou se não, muitas vezes o animal tende a tentar escapar e tentar agredir outras pessoas.”
Ela orienta que os pacientes descrevam detalhadamente o animal ou enviem fotos, evitando colocar-se em perigo.
No procedimento de atendimento, os pacientes passam por triagem imediata e são classificados conforme o risco do animal.
Em seguida, a equipe entra em contato com o Ciatox, que identifica o animal e define se é necessário administrar soro antiofídico.

Sobre os ferimentos, Alexandra explicou: “A grande maioria das razões das cobras, elas vão sempre ocasionar dois pontinhos vermelhos, mas pode ocorrer de apenas aparecer um.”
Em casos graves, mordidas de jararaca podem causar necrose, infecções secundárias, insuficiência renal, hepática ou síndrome compartimental.
A enfermeira destacou que a recomendação é procurar atendimento imediato após qualquer acidente.
“A recomendação sempre é que ao momento de qualquer acidente com animal peçonhento, procure imediatamente o posto de saúde mais próximo ou a unidade básica de saúde ou os hospitais mais próximos da residência.”
Alexandra finalizou alertando que o verão é o período em que a presença desses animais aumenta. “É importante você estar muito atento a isso.”






