Um jovem foi detido em Agrolândia, no Alto Vale, sob a acusação de incentivar meninas a se automutilarem em vídeos compartilhados online. A prisão ocorreu na última segunda-feira (15), durante uma operação policial realizada no interior de Santa Catarina.
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS
De acordo com as autoridades, o suspeito estabelecia contato com suas vítimas através de plataformas de namoro virtual e jogos online.
Essa abordagem inicial permitia que ele ganhasse a confiança das adolescentes, criando um ambiente propício para suas ações maléficas.
Images pertubadoras retratam uma das meninas se cortando para escrever seu próprio nome. A legenda, atribuída ao suspeito, dizia: “presentinho da XXX”. Essa prática chocante revela a gravidade da situação.
Veja também
Polícia afirma prioridade na investigação do acidente que matou jovem em Joaçaba
Homem é preso por arrastar cachorro amarrado a caminhão por mais de 1km
Após conquistar a confiança das jovens, o suspeito solicitava fotos íntimas e, em seguida, passava a ameaçá-las.
Ele exigia que se automutilassem, sob a ameaça de divulgar o material íntimo. Essa situação alarmante gerou preocupação nas autoridades, que estão atentas a esse tipo de crime.
Operação e investigação
Durante a operação, os policiais apreenderam diversos equipamentos eletrônicos. No celular do suspeito, foram encontrados dezenas de contatos de meninas. Além disso, no computador dele, havia vídeos de menores se automutilando.
As investigações indicam que pelo menos 30 adolescentes podem ter sido alvo dessa prática cruel.
O caso teve início a partir de denúncias recebidas pela Polícia Civil de São Paulo e se desdobrou em Santa Catarina. De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Artur José Dian, a corporação possui um núcleo especializado no monitoramento de plataformas digitais utilizadas por criminosos.
“Temos um núcleo que monitora as plataformas digitais que os criminosos usam para cometer os delitos”, afirmou Dian.
Após a prisão, o jovem foi encaminhado ao sistema prisional e permanece à disposição da Justiça. Ele pode enfrentar uma pena de pelo menos 10 anos por seus crimes.
As investigações continuam, com o intuito de identificar outras possíveis vítimas e evitar que novas atrocidades ocorram.
