Uma jovem foi resgatada em Rio Negrinho, no Planalto Norte de Santa Catarina, após passar doze anos vivendo em cárcere privado, vítima de abusos dentro da própria casa.
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O caso veio à tona após a jovem, agora maior de idade, conseguir contar sua história na escola. A partir daí, a Polícia Civil iniciou uma investigação que culminou com a prisão do padrasto na última quinta-feira, dia 9.
Segundo a polícia, os abusos começaram quando a menina tinha apenas sete anos de idade. Além dos abusos sexuais diários, ela também sofria agressões físicas e ameaças constantes de morte.
O homem mantinha a vítima totalmente isolada, permitindo contato com outras pessoas apenas durante as aulas — e ainda assim, sob vigilância.
A casa da família, localizada na zona rural do município, foi alvo de mandados de prisão e de busca e apreensão. Na operação, os policiais apreenderam celulares e uma arma de fogo.
O suspeito agora deve responder por cárcere privado, estupro de vulnerável, ameaça, lesão corporal e posse ilegal de arma de fogo. A polícia também investiga se a mãe da jovem sabia dos crimes ou foi conivente com eles.
Esse caso reforça a importância da escola como rede de proteção para crianças e adolescentes, e mostra que a denúncia pode salvar vidas.