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Mãe e padrasto são presos após morte de menino em SC

Mãe e padrasto são presos após morte de menino em SC

Foto: Canva

A morte de Moisés Falk Silva, de apenas 4 anos, neste domingo (17), em Florianópolis, está no centro de uma investigação da Polícia Civil. O caso aponta para suspeita de maus-tratos seguidos de morte e levou à prisão da mãe da criança, Larissa de Araújo Falk, e do padrasto, Richard da Rosa Rodrigues, após depoimentos na Delegacia de Homicídios.

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O menino foi levado ao Multi Hospital, no bairro Carianos, por vizinhos. Entre eles, estava uma enfermeira que percebeu a ausência de respiração e pulso e iniciou manobras de reanimação, sem sucesso. Mesmo após quase uma hora de tentativas, a equipe médica confirmou o óbito.

Sinais de violência

Segundo médicos, o corpo de Moisés apresentava hematomas no rosto, abdômen e costas, com indícios de socos e até uma possível mordida. Os ferimentos motivaram o acionamento imediato da polícia.

Testemunhas relataram o comportamento estranho do padrasto. Uma enfermeira vizinha o descreveu como “apático”, enquanto um funcionário do hospital afirmou que Richard chegou a “fingir um desmaio” ao receber a notícia da morte. Já uma vizinha relatou que, a caminho do hospital, o homem apenas disse que o menino “tinha comido bolacha com leite”.

Em depoimento, Richard alegou que o enteado apresentava febres e havia perdido a consciência de forma repentina.

Contradições e histórico

A mãe, Larissa, afirmou que saiu cedo para trabalhar e foi avisada pelo companheiro sobre o estado do filho. No entanto, testemunhas relataram que ela confrontou Richard no hospital, dizendo: “tu vais ver se acontecer algo ruim com meu filho”.

O pai biológico contou que o filho já apresentava febres e manchas pelo corpo, mas não sabia a causa. Segundo vizinhos, a família já era acompanhada pelo Conselho Tutelar por suspeita de maus-tratos.

Investigação em andamento

Diante das contradições nos relatos e dos claros indícios de violência, a Polícia Civil prendeu Richard e Larissa. O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios, que aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML).

O Ministério Público de Santa Catarina poderá denunciar o padrasto por homicídio qualificado, enquanto a mãe pode responder por negligência, considerando o histórico de sinais de violência e saúde da criança.

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