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Mais de 8 mil presos trabalham em SC e ajudam a reduzir penas

Mais de 8 mil presos trabalham em SC e ajudam a reduzir penas

Foto: Secretaria de Justiça e Reintegração Social, Divulgação

Ao final de 2024, Santa Catarina alcançou um marco relevante no sistema prisional: 8.392 detentos participaram de atividades laborais. Isso representa cerca de 30% do total de 28,1 mil presos no estado. A informação é da Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social.

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Esses detentos recebem, em média, R$ 1.500 mensais pelo trabalho que realizam. A divisão dessa remuneração segue um critério específico:

Entre as 53 unidades prisionais catarinenses, 51 disponibilizam vagas de trabalho para presos em regime semiaberto.

Em 32 dessas unidades, os internos são liberados para trabalhar em fábricas privadas.

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Nas demais, os serviços prestados são voltados ao setor público, envolvendo atividades em órgãos estaduais ou municipais.

Um dos grandes atrativos desse modelo é o benefício legal de redução de pena. A cada três dias de trabalho, um dia é descontado do tempo total a cumprir. Essa medida fortalece o processo de ressocialização e estimula o comprometimento dos detentos.

Empresas importantes da economia catarinense, como Ventsol, Berlanda, Intelbras, Malinsk, Ogochi e Fischer, aderiram ao programa de reinserção.

Apesar dos avanços, o governo estadual reconhece a necessidade de ampliar a estrutura. Atualmente, é preciso criar ao menos 8 mil novas vagas no sistema prisional.

O governador Jorginho Mello anunciou que o projeto de expansão será feito por meio de Parcerias Público-Privadas (PPP).

A primeira nova unidade, segundo o governo, será construída na região de Blumenau. “A proposta é acelerar o processo de reintegração social com apoio do setor privado”, afirmou o governador.

Essa iniciativa sinaliza um futuro mais justo e eficaz para o sistema penal catarinense, reforçando a importância do trabalho como ferramenta de transformação.

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