Um médico foi condenado a seis anos e cinco meses de reclusão após gravar pacientes e armazenar mais de 13 mil imagens de pornografia infantil. A condenação foi resultado de uma investigação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e ações do GAECO, que ocorreram entre 2023 e 2024.
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Entre 2019 e 2023, o réu armazenou, em dispositivos eletrônicos e na nuvem, arquivos contendo cenas de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes.
Durante atendimentos médicos no hospital onde trabalhava, ele também filmou pacientes parcialmente nuas, sem permissão.
Além da prisão, a sentença inclui a perda do cargo público como médico do SUS e o pagamento de R$ 20 mil a cada vítima registrada.
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A defesa do réu alegou que ele não tinha intenção de armazenar pornografia infantil, mas o MPSC refutou essa alegação, evidenciando que o acusado procurava ativamente por conteúdos sexuais envolvendo menores de idade.
O juiz concordou com a acusação, considerando a gravidade dos crimes, especialmente por ele ser médico, cuja responsabilidade é proteger a integridade de seus pacientes.
Após a apreensão de diversos dispositivos eletrônicos, a Polícia Científica confirmou que ele gravava pacientes sem autorização e armazenava pornografia infantil.
O CyberGAECO, unidade especializada em crimes virtuais, também ajudou nas investigações.
Embora a sentença ainda possa ser apelada, o réu segue preso preventivamente. A Justiça determinou que ele cumpra sua pena inicialmente em regime fechado.
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