A Polícia Civil de Santa Catarina indiciou um médico por homicídio culposo após a morte do empresário Ricardo Godoi, de 45 anos. O caso aconteceu em janeiro, em um hospital particular em Itapema. Durante a aplicação de anestesia geral para que Godoi realizasse uma tatuagem nas costas, o empresário sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu imediatamente após o início da medicação.
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O falecimento de Godoi ocorreu no dia 20 de janeiro, após a aplicação da anestesia. O corpo do empresário foi exumado no dia seguinte ao sepultamento, pois não havia sido realizado o exame cadavérico inicialmente.
A causa da morte foi identificada como parada cardiorrespiratória, conforme laudo pericial.
Além disso, foi constatado que Godoi apresentava hipertrofia ventricular esquerda, condição que pode aumentar o risco de complicações cardiovasculares.
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A família informou que ele havia interrompido o uso de esteroides anabolizantes cinco meses antes do procedimento, embora o uso anterior possa ter contribuído para a condição cardíaca.
Indiciamento
O indiciamento por homicídio culposo implica em um ato sem intenção de matar, mas com consequências graves.
O caso foi encaminhado ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que avaliará as evidências para decidir sobre a denúncia formal.
A investigação continua em andamento, com a análise de prontuários médicos, depoimentos e outros documentos relacionados ao procedimento.
Até o momento, a polícia não divulgou o nome do médico anestesista responsável pelo procedimento.
Ricardo Godoi
Godoi era casado, pai de quatro filhos, avô de uma neta e proprietário de uma empresa especializada na venda de carros de luxo.
O caso continua a gerar grande repercussão, já que é incomum que procedimentos aparentemente simples, como a realização de uma tatuagem, resultem em complicações tão graves.
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