A Polícia Civil investiga dois homens, pai e filho, suspeitos de manter três mulheres em cárcere privado e obrigá-las a realizar programas sexuais em São Lourenço do Oeste, Santa Catarina. As vítimas, oriundas do Paraná e com idades de 20, 23 e 24 anos, foram encontradas em um estabelecimento utilizado como casa de prostituição.
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No sábado (26), os suspeitos foram presos em flagrante, mas liberados no dia seguinte, após a Justiça negar a prisão preventiva.
As vítimas relataram que foram atraídas com a promessa de liberdade para escolher clientes e receber o pagamento desejado, além de hospedagem e alimentação. Contudo, elas enfrentaram condições precárias, sem alimentação adequada e vigilância constante.
Uma das mulheres conseguiu contatar um irmão no Rio Grande do Sul. O familiar informou a Polícia Civil gaúcha, que acionou a inteligência de São Lourenço do Oeste. A Polícia Militar também participou da ação.
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O delegado Régis Stang informou que as mulheres estavam no local há três dias antes da prisão e que duas delas chegaram a realizar programas sexuais, mas os pagamentos foram retidos pelos gerentes sob a justificativa de dívidas.
Os suspeitos são investigados pelos crimes de exploração sexual, cárcere privado e manutenção de casa de prostituição, com o caso sendo encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami).
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