A professora Dra. Hillevi Maribel Haymussi e a acadêmica Odete de Maia de Souza, do curso de Serviço Social da UNIARP, por meio do Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP/UNIARP), concluíram uma pesquisa sobre a violência contra crianças e adolescentes em Caçador. A pesquisa foi realizada em 2024 com dados fornecidos pelo Conselho Tutelar e pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação – dados do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS
A pesquisa revelou um número elevado de ocorrências de violência contra as crianças e adolescentes praticados por pessoas próximas, do ambiente familiar. No período pesquisado, totalizaram-se 715 denúncias notificadas, somente em duas instituições de Caçador. Os casos de violência mais ocorridos foram de negligência e violência sexual.
No CREAS, a ocorrência maior foi verificada entre os femininos, com 73 casos. Foram 74 casos notificados na faixa etária de 0 a 6 anos. Na faixa etária de 7 a 12 anos, foram 61 casos, e na faixa etária de 13 a 17 anos, 1 caso. A grande maioria dos agressores são os pais, seguido do pai e padrasto. Os casos mais notificados foram de negligência e sexual, cometidos por membros da família.
Veja também
Sesi abre inscrições para EJA em Caçador e Videira com cursos gratuitos
Carreta com 13 pneus faltando é flagrada pela Polícia de SC
Outono será de calor e chuvas abaixo da média em SC
No Conselho Tutelar, considerando a totalidade das notificações, a pesquisa evidenciou que o gênero feminino foi o mais acometido, com 354 casos. A violência mais evidenciada foi a negligência, com 347 casos, seguido do abuso sexual, com 91 casos. Foram 439 casos de violências na faixa etária de 0 a 12 anos e 148 casos na faixa etária de 13 a 17 anos.
“Estes são apenas alguns elementos desta instigante pesquisa que revela dados da realidade da violência cometida contra crianças e adolescentes caçadorenses”, afirma a professora Dra. Hillevi.

Nossas Redes Sociais