PF fez operação contra segurança privada clandestina em SC. Doze cidades foram alvo de operação. Um homem foi preso e teve a arma apreendida por atuar como vigilante utilizando armamento pessoal em Abelardo Luz, no Oeste catarinense.
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Em Xanxerê, também no Oeste, um estrangeiro argentino foi autuado por exercer atividade de segurança privada irregular.
Conforme a PF, as cidades catarinenses que tiveram fiscalizações com base em denúncias sobre a possível atividade ilícita foram:
- São José: dois locais;
- Palhoça: um local;
- Itapoá: um local;
- Mafra: um local;
- Balneário Camboriú: um local;
- Brusque: um local;
- Braço do Norte: um local;
- Praia Grande: um local;
- Lages: dois locais;
- Abelardo Luz: um local – prisão;
- Xanxerê: um local – autuação do estrangeiro;
- Dionísio Cerqueira: um local.
O nome das empresas não foi divulgado pela Polícia Federal.
Operação contra segurança privada clandestina
Intitulada Segurança Legal VIII, a operação foi realizada em todos os estados brasileiros, com exceção do Rio Grande do Sul em razão das enchentes.
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Foram alvo 25 capitais, além do Distrito Federal e 96 unidades descentralizadas da Polícia Federal no país.
Ao todo, no Brasil, 500 estabelecimentos, entre casas noturnas, comércios, condomínios, entre outros, foram submetidos às fiscalizações.
Na ação, mais de 460 policiais federais realizaram fiscalização de combate a empresas clandestinas de segurança privada.
Risco às pessoas e patrimônio
A contratação desses serviços de segurança privada, conforme a Polícia Federal, coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os “seguranças” clandestinos não se submetem ao controle da Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica.
“Além disso, as empresas que atuam na clandestinidade não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela PF podem prestar serviços e contratar vigilantes”, ressalta a PF.
Desde 2017, a Polícia Federal vem realizando essa operação no Brasil, coordenada pela Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada – DICOF/CGCSP/DIREX/PF e deflagrada pelas Delegacias de Controle de Segurança Privada – DELESP nas capitais e pelas Unidades de Controle e Vistoria nas Delegacias Descentralizadas.