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Polícia prende suspeita de envenenar bolo que matou 3 pessoas no RS

A polícia investiga desavenças familiares que teriam motivado o crime

Fonte:
Silvia Zatta | Portal RBV | Com informações Metrópoles

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu neste domingo (05) uma mulher suspeita de envenenar várias pessoas com arsênio em um bolo durante a confraternização de Natal, em Torres, no interior do estado. A tragédia resultou na morte de três pessoas da mesma família e no hospitalização de outras três, incluindo uma criança, que já recebeu alta.

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Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, sua filha Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 47, e sua irmã Maida Berenice Flores da Silva, de 59, não sobreviveram após ingerirem o bolo envenenado.

As autoridades confirmaram a presença de arsênio nas amostras de sangue das vítimas.

Além dessas mortes, outras três pessoas, incluindo uma criança, também foram envenenadas e ficaram hospitalizadas, mas felizmente receberam alta.

Quem fez o bolo?

A responsável pelo preparo do bolo foi Zeli Terezinha Silva do Anjos, de 61 anos, irmã de Neuza e Maida.

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Ela também consumiu o bolo e, ao sentir os efeitos do veneno, foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes.

Quem está presa?

Ela foi identificada pela Justiça do RS como Deise Moura dos Anjos. Ela está detida no Presídio Estadual Feminino de Torres.

A suspeita de envenenamento é nora da mulher que fez o bolo, com quem teria desavenças antigas.

A suspeita pode responder por triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada, devido à gravidade do crime e à intenção de matar várias vítimas.

A prisão tem validade de 10 dias – prazo que deve ser usado pela polícia para concluir a investigação. Os advogados de Deise disseram que vão se manifestar “em momento oportuno”.

De acordo com Marguet Mittman, diretora do Instituto-Geral de Perícias (IGP), a fonte da contaminação foi a farinha usada para fazer o bolo consumido pelas vítimas.

A Polícia Civil continua investigando o caso.

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