A prefeita de Canoinhas, Juliana Maciel (PL), conseguiu na Justiça uma medida protetiva contra dois homens acusados de perseguição e bullying virtual. Ambos terão que usar tornozeleira eletrônica e manter distância de 500 metros da prefeita.
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Segundo decisão do juiz Eduardo Veiga Vidal, os acusados fizeram postagens reiteradas nas redes sociais com caráter de violência psicológica, usando expressões constrangedoras, humilhantes, discriminatórias e misóginas.
Em janeiro de 2025, um dos homens afirmou, sem provas, que Juliana teria criado cargos comissionados para “indicar cupinchas”. Para o magistrado, críticas fazem parte do cenário político, mas há limite entre liberdade de expressão e intimidação.
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Além do bullying online, a prefeita foi vítima de “stalking” físico. Um dos acusados passou a frequentar locais públicos onde Juliana estaria, agindo de maneira hostil e intimidadora. Durante uma audiência pública da Alesc, no dia 11 de abril, o homem foi flagrado encarando a prefeita e até esbarrou nela de forma proposital.
Testemunhas relataram que os acusados também circulavam sem motivo pelos corredores da Prefeitura de Canoinhas, demonstrando conduta de vigilância e provocação.
Com base nas provas apresentadas, o juiz determinou que ambos se mantenham afastados da prefeita e proibidos de qualquer contato, inclusive via redes sociais. A tornozeleira eletrônica foi exigida para garantir o monitoramento.
Em nota, Juliana afirmou que não comentaria o processo, pois corre em segredo de Justiça, mas reforçou seu compromisso com a democracia e a defesa da dignidade feminina. “Atos de perseguição ameaçam toda a sociedade. Seguirei firme, construindo uma Canoinhas mais justa para todos”, declarou.
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