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Preso pelo Gaeco em SC pretendia disputar prefeitura

STJ nega liberdade a advogado e pré-candidato preso

Foto: Divulgação

Um dos principais alvos de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e do Ministério Público (MP-SC), nesta quinta-feira (14), foi de Joaçaba. Os promotores alegam que advogados estariam facilitando a comunicação entre presos. Chamada de operação Balthus, a ação prendeu quatro advogados, sendo um deles Alexandre Hilário Prazeres, suspeito também de lavagem de dinheiro. Advogado preso pelo Gaeco pretendia disputar prefeitura de Joaçaba.

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O partido dele, PSD, entretanto, nega. A sigla diz que Prazeres foi retirado do comando na cidade em 3 de junho, e que a pré-candidatura era somente dele, sem ligação com o partido.

Durante a operação desta quinta-feira (13), o Gaeco também prendeu a esposa do advogado. O MP-SC alega que esse processo de comunicação investigado, entre advogados e presos, “coloca a sociedade em risco e promove o crescimento e avanço contínuo de organizações criminosas”.

As ordens judiciais foram cumpridas em Joaçaba, Capinzal, Ouro, Água Doce e Piratuba. O processo está em segredo de Justiça, mas a coluna apurou os detalhes com exclusividade.

O que diz a defesa de Prazeres

O advogado Marco Alencar, defensor de Alexandre Prazeres e da esposa dele, diz que “não estão presentes os requisitos para a prisão”.

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Sobre Prazeres, Alencar alega que o fato investigado supostamente vem de 2020, o que comprovaria a falta de contemporaneidade para a prisão preventiva: “Os crimes alegados não são de violência ou grave ameaçada”, justifica.

Sobre a esposa de Prazeres, Alencar diz que não há atos praticados por ela que motivem a prisão. Ambos são investigados por lavagem de dinheiro.

O advogado do casal diz que, por Prazeres ser devedor de valores após a falência de uma empresa própria, ele passou a usar a conta da esposa para não correr risco de penhora.

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