A Polícia Civil de Santa Catarina está conduzindo uma investigação delicada e de grande repercussão envolvendo pornografia infantil. O caso investiga o suposto envolvimento de duas professoras da rede estadual de ensino, que atuavam no município de Araranguá, no Sul do estado.
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Durante a operação, que ocorreu recentemente, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão. Apesar da gravidade dos fatos, até o momento, nenhuma prisão foi realizada.
As investigações seguem em andamento e novas diligências devem ocorrer nas próximas semanas.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Eliane Chaves, o inquérito policial investiga crimes relacionados à produção, armazenamento e divulgação de imagens e vídeos com conteúdo pornográfico envolvendo adolescentes.
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“Com o recolhimento desse material para a perícia, nós veremos que tipo de crime foi praticado e iniciaremos a coleta de depoimentos de todas as pessoas envolvidas”, afirmou a delegada.
Além desses crimes, a polícia também apura se houve fornecimento de bebidas alcoólicas para menores de idade e se alguma autoridade foi omissa diante da situação.
O caso envolve quatro adolescentes, todos com mais de 14 anos. Segundo a Polícia Civil, não há indícios de uso de violência. Caso as acusações se confirmem, as penas podem ultrapassar 18 anos de prisão, somando os crimes investigados.
O que diz a Secretaria de Educação?
A Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina se pronunciou por meio de nota oficial. A pasta informou que as professoras mencionadas não fazem mais parte do quadro da rede estadual.
A Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Araranguá mobilizou psicólogos e assistentes sociais do Núcleo de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola (NEPRE) para prestar apoio aos estudantes e familiares.
A Secretaria reforçou que repudia qualquer forma de violência, dentro ou fora do ambiente escolar, e reafirmou que está colaborando integralmente com a Polícia Civil para que todos os envolvidos sejam responsabilizados conforme a lei.