Nesta terça-feira (29) o Tribunal do Júri da comarca de Tangará, no Meio-Oeste catarinense, dá continuidade ao julgamento dos oito réus acusados pela morte do policial militar Marcos Alberto Burzanello, em 3 de dezembro de 2022. O segundo dia de sessão começou às 9h, no Clube Rio Bonitense, com os interrogatórios dos acusados. Após isso, os debates entre acusação e defesa devem ser iniciados.
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As duas rés já foram interrogadas na noite de segunda-feira (28). O primeiro dia de trabalho transcorreu sem qualquer intercorrência e foi dedicado ao depoimento de testemunhas. De 19, cinco foram dispensadas durante a sessão. Os réus, seis homens e duas mulheres, enfrentam acusações de homicídio qualificado pelo motivo fútil, meio cruel, utilização de recurso que dificultou a defesa do ofendido e contra policial militar em decorrência de sua função.
Burzanello foi agredido com socos, chutes, pedras e garrafas de vidro em diversas partes do corpo, principalmente na cabeça. Os agressores tentaram tomar dele o revólver, e um projétil acabou atingindo sua perna esquerda, provocando uma grande perda de sangue. Ele morreu no hospital.
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Os réus, Angelica Pedroso Davila, Aldair Henrique de Souza Dalabrida, Pedro Paulo Camargo Silva, Daniel Ribeiro Galvão, Deivid Roberto Andrade, Diuli Carine de Moraes, Jonathan Henrique Veiga Ribeiro e Ricardo da Costa, enfrentam acusações de homicídio com quatro qualificadoras.
Segundo o Ministério Público, o crime ocorreu por motivo fútil, com meio cruel, contra um policial e sem chance de defesa para a vítima.
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