Um turista chinês de 58 anos morreu na manhã desta quinta-feira (25) após sofrer um mal súbito enquanto estava no mar, na Praia dos Ingleses, no Norte da Ilha, em Florianópolis. A ocorrência mobilizou uma grande estrutura de resgate, envolvendo guarda-vidas civis, equipes terrestres do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e a aeronave Arcanjo 01. Apesar da rápida resposta e das tentativas intensivas de reanimação, a vítima não resistiu.
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De acordo com informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros, guarda-vidas que atuavam no local perceberam que o turista chines apresentava dificuldades para subir em uma prancha de surf e demonstrava sinais claros de que algo não estava bem.
Ao notar a situação de emergência, populares que estavam próximos auxiliaram no resgate inicial, utilizando a própria prancha para retirar a vítima da água.
Em seguida, os guarda-vidas assumiram o atendimento na faixa de areia.
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Durante a avaliação primária, os socorristas identificaram sinais que inicialmente levantaram a suspeita de afogamento.
Diante disso, foi iniciado imediatamente o suporte básico de vida, com a administração de oxigênio por meio do kit de oxigenoterapia disponível na praia.
Considerando a gravidade do quadro clínico, o Ronda de Praia e a aeronave Arcanjo 01 foram acionados para reforçar o atendimento.
A equipe médica aerotransportada chegou rapidamente ao local e deu continuidade aos procedimentos avançados.
O turista foi intubado ainda na areia, enquanto as equipes realizavam manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP).

Para auxiliar no atendimento, também foi utilizado um compressor torácico portátil, equipamento empregado em situações de parada cardiorrespiratória. As tentativas de reanimação se estenderam por aproximadamente 50 minutos.
Mesmo com todos os esforços das equipes de resgate e saúde, o óbito do turista foi confirmado no local pelo médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Conforme avaliação médica, a causa da morte não foi afogamento, já que não havia presença de água nos pulmões. O quadro apresentado era compatível com alteração no ritmo cardíaco, característica de mal súbito.
Após a confirmação da morte, o corpo foi deixado sob responsabilidade da Polícia Científica, que realizou os procedimentos legais cabíveis.






